blog

destaques

Você sabe quais são as principais doenças relacionadas à disfunção erétil?

A disfunção erétil (DE) é um problema que afeta milhões de homens ao redor do mundo e, embora muitas vezes seja vista como uma condição isolada, ela frequentemente é sintoma ou consequência de outras doenças. Hoje, vamos abordar algumas das principais condições de saúde que podem estar ligadas à disfunção erétil, explicando por que isso ocorre e como é possível buscar prevenção e tratamento.

1. Câncer de próstata

O câncer de próstata é uma das doenças mais comuns entre os homens, especialmente após os 50 anos. O tratamento para esse tipo de câncer, que pode envolver cirurgia, radioterapia e hormonioterapia, é uma das principais causas de DE. Isso acontece porque os procedimentos, principalmente a prostatectomia (remoção da próstata), podem danificar nervos e vasos sanguíneos importantes para a ereção. Mesmo que o câncer seja tratado e eliminado, os efeitos sobre a função erétil podem durar mais tempo. A fisioterapia pélvica, medicamentos e, em alguns casos, implantes penianos são opções para ajudar a recuperar a função sexual.

2. Doença de parkinson

A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico degenerativo que afeta o sistema nervoso central, causando tremores, rigidez muscular e dificuldades motoras. Como o sistema nervoso central também é responsável pelo estímulo das respostas sexuais, o Parkinson afeta diretamente a ereção. Além disso, medicamentos usados para controlar o Parkinson podem ter efeitos colaterais que contribuem para a DE. Em casos assim, ajustar a medicação, terapia ocupacional e fisioterapia podem ajudar a melhorar a qualidade de vida e reduzir o impacto da doença na função sexual.

3. Diabetes mellitus

A diabetes mellitus, especialmente quando não controlada, é uma das causas mais frequentes de DE. Isso porque a glicose elevada no sangue pode danificar os nervos e os vasos sanguíneos, incluindo os responsáveis pela ereção. Essa condição é conhecida como neuropatia diabética, e quanto maior o tempo de convivência com a diabetes, maior a chance de complicações como a disfunção erétil. Manter os níveis de glicose sob controle, ter uma alimentação equilibrada e praticar atividades físicas regularmente são cuidados essenciais para evitar ou minimizar os efeitos da diabetes na vida sexual.

4. Doença renal crônica

A doença renal crônica (DRC) afeta os rins e pode levar a uma série de problemas no organismo, incluindo a disfunção erétil. A DRC afeta a produção de hormônios e compromete o sistema circulatório, ambos fatores fundamentais para uma ereção saudável. Além disso, o tratamento da DRC, que pode incluir diálise, também contribui para a DE. O controle dos fatores de risco, como hipertensão e diabetes, é essencial para prevenir a progressão da doença renal e, consequentemente, a disfunção erétil.

5. Infarto agudo do miocárdio

O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma condição cardiovascular grave que ocorre quando o fluxo sanguíneo para o coração é interrompido. Como a saúde cardiovascular está diretamente ligada à saúde sexual, homens que tiveram um infarto têm um risco maior de desenvolver DE. Os mesmos fatores que levam ao infarto, como hipertensão, colesterol alto e sedentarismo, também prejudicam a circulação sanguínea nos vasos do pênis. Mudanças no estilo de vida, como parar de fumar, fazer exercícios e cuidar da alimentação, são fundamentais para melhorar a saúde cardiovascular e, com isso, a função erétil.

6. Depressão

A depressão é uma condição de saúde mental que impacta profundamente a qualidade de vida, incluindo a vida sexual. A perda de interesse por atividades prazerosas, incluindo o sexo, é um sintoma comum da depressão. Além disso, alguns antidepressivos podem ter como efeito colateral a disfunção erétil, dificultando ainda mais a recuperação da vida sexual. A psicoterapia, em conjunto com o acompanhamento médico para ajustar as medicações, pode ajudar no tratamento, restaurando a disposição e o prazer.

Prevenção e cuidados

Entender a relação entre a disfunção erétil e essas doenças é fundamental para tratar a DE de forma mais eficaz. Em muitos casos, cuidar da saúde global, fazer check-ups regulares, manter hábitos saudáveis e buscar ajuda médica para gerenciar condições crônicas são medidas que ajudam a reduzir os riscos de DE.

A disfunção erétil é um sinal de alerta para a saúde geral do homem. Ao cuidar dessas condições de saúde e realizar um acompanhamento médico, é possível não só melhorar a função erétil, mas também a qualidade de vida como um todo.