Coração e mente estão sempre conectados. Se você já protagonizou um ataque de pânico ou uma crise de ansiedade, deve saber que em momentos como esse o nosso coração é o principal sinal. Aceleração, palpitações e falta de ar são sintomas comuns durante crises como essas e também da taquicardia – e isso deixa difícil saber qual dos dois está provocando todos estes problemas.
Afinal, quando a nossa pulsação está acima de 100 batimentos por minuto, mesmo que nós estejamos em repouso é possível que isso seja o indício ou sinal de um problema cardíaco.
Mas como a ansiedade pode afetar o coração?
Crises de ansiedade atingem diretamente a produção hormonal do nosso corpo e isso faz com que ele acabe liberando muita adrenalina e outros hormônios. Isso faz com que a frequência cardíaca aumente e a pressão arterial seja impactada, o que dificulta a nossa respiração e gera mais suor e tremores que podem acarretar em náuseas e vômitos. E o problema disso tudo é que o nervosismo que isso causa pode atrapalhar mais.
Agora, se engana quem pensa que uma crise de ansiedade não pode significar um risco ao paciente. Ela não significa necessariamente um evento cardíaco, mas chegam a triplicar diretamente as chances de desenvolver hipertensão e outros problemas relacionados ao coração.
E o estresse tem cada vez um papel mais importante e perigoso para a manifestação desses sintomas em um mundo inconstante como o que vivemos atualmente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo já que 23% da população sofre com transtornos psicológicos relacionados à ansiedade.
Quais as diferenças com a taquicardia?
Se quando falamos de ansiedade nos referimos a “crises”, quando o caso é de taquicardia a atenção deve estar redobrada já que os sintomas costumam perdurar por mais tempo nestes casos. Dores no peito e palpitações constantes se tornam motivos de atenção e para procurar um médico o quanto antes.
Embora tenham sintomas semelhantes, a taquicardia provoca riscos maiores em relação à ataques cardíacos. Além disso, na maioria das vezez, pacientes com taquicardia têm frequência cardíaca mais alta com mais de 140 batimentos por minuto.
Novos tratamentos para doenças cardíacas
O Instituto de Pesquisa Clínica Tatuí está conduzindo estudos clínicos para auxiliar no tratamento de doenças cardíacas e na melhora da qualidade de vida de todos os pacientes. Quer saber mais? Acesse este link, confira os critérios de participação e faça o seu cadastro!
Se você conhece alguém que pode participar e cumpre os critérios de inclusão, não perca tempo e indique ou compartilhe este artigo!
