A asma é uma doença respiratória crônica que não tem cura e existem muitos gatilhos que podem desencadear uma crise
A asma é uma das doenças respiratórias mais recorrentes no Brasil, com cerca de 20 milhões de pessoas, das mais diversas idades. Não transmissível, é determinada por problemas respiratórios, inflamação das vias aéreas ou brônquios. Seus principais sintomas são caracterizados pela falta de ar ou dificuldade para respirar, sensação de estar com o peito pesado ou aperto, chiado no pulmão e tosse.
Geralmente, a doença é descoberta ainda na infância, mas também pode se desenvolver ao longo da vida, desencadeada por crises. Infelizmente, a asma não tem cura, porém, é muito importante manter o tratamento médico para controlar os sintomas e fazer com que eles não se manifestem.
Em uma crise de asma, o revestimento dos brônquios incha, fazendo com que as vias aéreas se estreitam e reduzam o fluxo de ar na inspiração e expiração pulmonar. Na maioria das pessoas, essa crise é desencadeada por uma infecção respiratória causada por um vírus, mas também podem ser por exposição a alérgenos (poeira, pó, medicamentos).
Conheça abaixo os principais gatilhos que podem desencadear uma crise asmática para se prevenir.
Ácaros: podem ser encontrados facilmente em casa, principalmente nos colchões, roupas de cama e travesseiros. São responsáveis por mais de 80% das doenças e alergias respiratórias. Eles pioram a asma por aumentar a inflamação dos brônquios.
Fungos: Em casa eles se encontram nas paredes de banheiros, nas fendas/rachaduras e nos sistemas de ar-condicionado, ou seja, em lugares úmidos e fechados. Eles aumentam a inflamação dos brônquios, assim como os ácaros, desencadeando uma crise asmática.
Pólens: Os pólens, provenientes de um clima seco após chuva e comuns na primavera, aumentam a inflamação dos brônquios.
Animais de estimação: Os pelos dos animais podem piorar a asma, mas os sintomas das crises dependem do grau e frequência de exposição.
Infecções virais: Vírus patogênicos, presentes em secreções, água, alimentos ou objetos contaminados, são capazes de causar ou agravar as crises de asma. Alguns deles são: gripe, herpes, catapora, sarampo e hepatite.
Tabagismo: O cigarro não age como causador, mas como agravante. Os asmáticos fumantes apresentam pior controle da doença. O tabagismo piora os sintomas e também a inflamação dos brônquios. A fumaça também é prejudicial: piora o quadro de inflamação das vias aéreas, favorecendo o estreitamento das mesmas e estimulando uma maior produção de muco.
Poluição: A poluição do ambiente, em geral, também pode causar crise de asma.
Ar frio: Ar muito frio ou seco irrita os brônquios das pessoas asmáticas, favorecendo os sintomas de asma.
Trate a doença, não apenas a crise
Lembre-se sempre de que asma é uma doença crônica sem cura, mas que tem tratamento e deve ser contínuo, por mais que não apareçam sintomas ou crises. Não usar os medicamentos conforme previsto, ou até mesmo não usá-los, é uma das causas mais comuns de crises.
Mesmo tomando todos os cuidados, ao sentir sintomas de asma ou qualquer dificuldade e desconforto respiratório, busque a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima.
Novos tratamentos para asma
Procurar novos medicamentos para o tratamento da asma é um dever da medicina para oferecer mais qualidade de vida a milhões de pessoas que sofrem com a patologia ao redor do mundo. Esse é um papel importante que a pesquisa clínica exerce com a condução de estudos na área.
O IPC Tatuí faz parte desta iniciativa e atualmente está compondo um banco de dados para um estudo clínico sobre asma. Os critérios de participação são: homens ou mulheres com idade superior a 18 anos; possuir diagnóstico confirmado de asma não-controlada; ter realizado tratamento prévio com corticoide inalatório por pelo menos 4 semanas.
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