A asma é uma doença inflamatória crônica que afeta mais de 13% da população brasileira. De acordo com o Ministério da Saúde, a asma é a terceira ou quarta causa de hospitalizações no SUS e conta com cerca de 350 mil internações anuais. Os números mostram que é um doença que requer atenção e acompanhamento.
Apesar de altamente conhecida pelo público geral, não só no Brasil, mas também em todo o mundo, a asma ainda é alvo de diversos mitos e incertezas que atrapalham o seu tratamento e muitas vezes podem causar problemas ao paciente. Hoje, ela ainda não possuí uma cura e por isso o seu tratamento é tão importante para evitar crises mais graves.
É fato que o descontrole da asma está diretamente relacionado ao aumento dos seus sintomas como a falta de ar, tosse e o chiado no peito. Isso traz grandes impactos para a rotina do paciente, seja pelo cansaço em pequenos esforços ou até problemas como a insônia. E é daí que o tratamento contínuo se mostra tão importante.
Tratamento contínuo e qualidade de vida
Um dos grandes desafios enfrentados para o controle e tratamento da asma está justamente em uma das suas características marcantes: ela é uma doença que varia de pessoa para pessoa e ao longo do tempo pode mudar o impacto que tem sob um único paciente. Isso mostra que o acompanhamento próximo de um médico e contínuo se faz necessário.
Existem medicações que podem aliviar sintomas durante uma longa ou forte crise, e também existem remédios que servem para controlar os sintomas. O uso destes pode até inibir ou evitar a necessidade dos medicamentos de alívio.
O asmático pode sim ter uma vida normal e, na verdade, a grande maioria dos asmáticos não precisam se privar de nada, caso o tratamento contínuo seja realizado. Basta que, é claro, estas pessoas sigam algumas recomendações básicas de saúde como evitar gatilhos que podem desencadear uma crise como poeira e fumaça.
Novos tratamentos para asma
Procurar novos medicamentos para o tratamento da asma é um dever da medicina para oferecer mais qualidade de vida a milhões de pessoas que sofrem com a patologia ao redor do mundo. Esse é um papel importante que a pesquisa clínica exerce com a condução de estudos na área.
O IPC Tatuí faz parte desta iniciativa e atualmente está compondo um banco de dados para um estudo clínico sobre asma. Os critérios de participação são: homens ou mulheres com idade superior a 18 anos; possuir diagnóstico confirmado de asma não-controlada; ter realizado tratamento prévio com corticoide inalatório por pelo menos 4 semanas.
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