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Diabetes gestacional: conheça os riscos

A gravidez é um momento de grandes mudanças no corpo de uma mulher, incluindo alterações hormonais que podem afetar o metabolismo da glicose. Em alguns casos, essas mudanças podem levar ao desenvolvimento do diabetes gestacional, uma condição que afeta aproximadamente 7% das gestações e que pode trazer riscos tanto para a mãe quanto para o bebê.

O que é Diabetes Gestacional?

Diabetes gestacional é uma condição caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue durante a gravidez, que geralmente é diagnosticada no segundo ou terceiro trimestre. Ela ocorre quando o corpo da gestante não produz insulina suficiente para lidar com o aumento da resistência à insulina provocado pelos hormônios da gravidez.

Riscos para a mãe e o bebê

Para as mães, o diabetes gestacional pode aumentar o risco de desenvolver hipertensão induzida pela gravidez, conhecida como pré-eclâmpsia, que é uma condição grave que pode exigir parto antecipado. A longo prazo, mulheres que tiveram diabetes gestacional têm um risco aumentado de desenvolver diabetes tipo 2.

Para os bebês, os principais riscos incluem o crescimento excessivo — uma condição chamada macrossomia — que pode complicar o parto. Além disso, esses bebês estão mais suscetíveis a problemas como hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue) logo após o nascimento, problemas respiratórios, e um risco maior de desenvolver obesidade e diabetes tipo 2 no futuro.

Diagnóstico e gestão

O diagnóstico do diabetes gestacional é geralmente feito através do teste de tolerância à glicose entre 24 e 28 semanas de gestação. Se diagnosticada, a gestão da condição envolve monitorar os níveis de glicose no sangue, fazer ajustes na dieta, praticar exercícios físicos regularmente e, em alguns casos, usar insulina ou outros medicamentos para controlar a glicose.

Mudanças no estilo de vida e alimentação

Uma das intervenções mais eficazes no manejo do diabetes gestacional é a mudança na dieta. Recomenda-se uma dieta equilibrada rica em fibras e pobre em carboidratos simples. Pequenas refeições frequentes podem ajudar a manter os níveis de glicose estáveis. Além disso, a atividade física regular é encorajada para melhorar o controle da glicose sanguínea, desde que aprovada pelo médico assistente.

A importância do acompanhamento médico

O acompanhamento regular com um obstetra e, se necessário, com um endocrinologista, é crucial. Eles ajudarão a monitorar a saúde da mãe e do bebê, ajustar o plano de tratamento conforme necessário e planejar um parto seguro. Além disso, é importante discutir o planejamento de futuras gestações, pois o diabetes gestacional pode recorrer em gestações subsequentes.

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