Batimentos cardíacos acelerados, irregulares? Os sintomas podem ser de uma arritmia cardíaca! Saiba como prevenir e tratá-la!
O coração trabalha o dia todo como uma bomba automática em um ritmo normal, de costume, para manter a circulação e a nutrição dos demais sistemas. Esse ritmo pode variar entre 50 e 90 batimentos por minuto. Quando ocorre uma mudança em seu ritmo, os batimentos ficam irregulares, mais rápidos ou lentos. Quando a frequência fica abaixo de (bradicardia) ou acima (taquicardia), podemos concluir uma arritmia cardíaca.
Arritmia cardíaca é o funcionamento incorreto dos impulsos elétricos do coração, ou seja, há uma perda do ritmo cadenciado do coração. A maioria das arritmias é considerada fisiológica, e podem ser notadas durante a prática de esportes, no sono ou em momentos de estresse. Porém, algumas podem ser consideradas patológicas (doenças), e estão presentes em 1,5% a 5% da população.
Causas
As causas de arritmia são multifatoriais, e a maioria decorrem de doenças cardíacas. Entretanto, outros fatores que podem desencadear a doença são:
- Genética;
- Defeitos congênitos;
- Hipertireoidismo e Hipotireoidismo;
- Estresse ou tensão emocional;
- Consumo excessivo de álcool ou tabagismo;
- Obesidade;
- Apneia do sono;
- Infecção por Covid-19;
- Cardiomiopatia;
- Pericardite;
- Insuficiência cardíaca.
Sintomas
O paciente com arritmia cardíaca pode apresentar sintomas que variam entre palpitações, fraqueza, tontura, desmaios, falta de ar, dor no peito e pulso fraco ou acelerado. Apesar desses sintomas, as arritmias também podem ser assintomáticas.
Os tipos de arritmia
Para entender os tipos de arritmia, precisamos entender como se estrutura o coração. Ele é divido em duas câmaras. A superior apresenta os atrios direito e esquerdo, e a inferior, os ventrículos direito e esquerdo. Em cada arritmia, uma dessas partes é atacada diferentemente. As principais são:
- Taquicardia supraventricular: Estão relacionadas ao estresse e a tensão, e os batimentos são mais do que o esperado.
- Fibrilação atrial: É o tipo mais comum da doença. Este, acaba com o rendimento do coração, muda o seu jeito de pulsar (o coração treme ao invés de bater). Acontece um acúmulo de sangue e, se chegam ao cerébro, temos como consequência o AVC, conhecido como derrame.
- Arritmia ventriculares: Nesse tipo, quase 100% dos batimentos são atribuídos ao ventrículo esquerdo, e são rápidos e desordenados.
- Bradicardia: Os batimentos estão mais lentos do que o normal.
Como prevenir?
Nem sempre será possível prevenir, mas existem maneiras de reduzir o risco do desenvolvimento de arritmias. Assim como no infarto, elas podem ser evitadas e até mesmo controladas com uma mudança no estilo de vida. Reduzir o estresse, ter uma alimentação balanceada e saudável, não consumir bebidas alcoólicas e energéticas em excesso, não fumar e praticar atividades físicas.
Além disso, faça sempre avaliações clínicas, check-ups e exames como eletrocardiograma, holter, teste ergométrico e visite sempre o seu cardiologista.
O tratamento
Os tratamentos têm o objetivo de reduzir riscos e as consequências da doença. Além da mudança de vida e adoção de hábitos saudáveis, as arritmias podem ser tratadas com procedimentos cirúrgicos.
Graças a evolução da tecnologia, os procedimentos cirúrgicos podem acontecer com mapeamento computadorizado, que ajudam a ter maior precisão. Esses procedimentos podem ser: a Ablação (onde é colocado um cateter no paciente), e é o método mais eficiente de tratamento, Marcapasso ou CDI (cardioversor-desfibrilador implantável que controla os batimentos e reverte arritmias por meio de um “choque” que evita a parada cardíaca).
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