Respirar deveria ser simples, mas para milhões de brasileiros com asma, isso nem sempre é verdade. Apesar dos avanços no tratamento, quase 90% dos pacientes não conseguem manter a doença sob controle, o que aumenta o risco de crises graves, internações e até óbitos.
Em 2022, foram registradas mais de 83 mil internações e 524 mortes por complicações da asma no Brasil. O que está impedindo tantos pacientes de viverem sem limitações?
A asma se manifesta de diferentes formas e exige tratamentos personalizados
A asma não é uma doença única, mas sim um conjunto de condições inflamatórias que afetam as vias aéreas. Existem diversos tipos, e cada um pode exigir uma abordagem específica no tratamento:
🔹 Asma alérgica – A mais comum, desencadeada por poeira, ácaros, mofo e pólen.
🔹 Asma induzida por irritantes – Agravada por poluição, fumaça, produtos químicos e perfumes.
🔹 Asma associada a infecções respiratórias – Piorada por gripes e resfriados.
🔹 Asma com manifestação tardia – Surgindo na fase adulta, geralmente sem relação com alergias.
🔹 Asma relacionada à obesidade – Difícil de controlar e menos responsiva a certos medicamentos.
Por isso, não existe um único tratamento eficaz para todos os pacientes. O acompanhamento médico é essencial para entender as particularidades de cada caso e evitar crises recorrentes.
A asma pode ser controlada e pequenas mudanças fazem toda a diferença
Manter a asma sob controle exige uma combinação de hábitos saudáveis e adesão ao tratamento correto. Algumas atitudes essenciais incluem:
Usar a medicação corretamente – Mesmo nos períodos sem sintomas, o tratamento contínuo evita crises.
Reduzir a exposição a gatilhos – Poeira, mofo, pelos de animais e cheiros fortes podem piorar os sintomas.
Fazer acompanhamento médico regular – Ajustes na medicação podem ser necessários ao longo do tempo.
Controlar o estresse e cuidar da saúde mental – Emoções intensas podem desencadear crises asmáticas.
Novas pesquisas podem ajudar no tratamento da asma
Apesar dos desafios, a ciência continua avançando para oferecer melhores opções de tratamento para quem convive com a asma. O IPC está conduzindo um estudo clínico para avaliar novas abordagens para a doença.
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